Abrir o olhos, e lembrei de tudo que passei neste ano. Lugares, pessoas, sentimentos, textos, músicas, shows, viagens, fotos e momentos. Para mim era muito difícil viver o momento, sem pensar no futuro, na consequência, e no passado. Até hoje ainda é.
Hoje de manhã parei de pensar em coisas que me fazem mal. Parei e ouvi o canto dos pássaros. Olhei pra cima e sentir o sol queimando no meu rosto. Uma sensação incrível surgiu dentro de mim, eu estava viva de verdade. Sentir o sol no rosto é uma das melhores sensações da vida, na minha oponião. É tão bom poder se sentir viva, poder sentir o cheiro do mundo, o som da natureza, e sentir a presença das pessoas ao seu redor.
Mas então percebo que a bolha que eu morava agora se transformou em papel, um lugar falso e frágil. Não por culpa de ninguém, mas só minha. Tudo que pensei em acreditar e sentir simplesmente se apagou quando vi seu nome estampado na minha tela. Odeio não conseguir te esquecer. Odeio viver numa bolha que é feita de papel, e não consegui me libertar do mundo, quer dizer, de você.
Escrevo tantas coisas sem sentido, sem amor e sem sentimento.
Escrevo porque não consigo dizer.
Escrevo porque sinto.
Escrevo porque minto.
Acordar e ver que um fio dentro de mim se rompeu, e com diz o John Green (Em Cidades de papel) "uma vez que aquele barbante se rompe, filho não pode remendá-lo". Ver que alguma coisa se quebrou e nunca mas se reconstruirá. Sentir aquela imensa sensação de gritar, a sensação de está livre de si mesmo. Aquela sensação de liberdade.
Mas aí você fecha o livro e volta para a vida real. Fim.
Bastante profundo...adorei!
ResponderExcluirbjo
Tudo Resenhas
Obrigada, beijos
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